O Ministério de Energia do Cazaquistão informou à Sputnik em nota que o grupo passará a se reunir mensalmente para discutir sucessivos aumentos, que não serão superiores a 500 mil barris diários, dependendo das condições de mercado.
"Após a reunião, ficou decidido aumentar a oferta de petróleo em janeiro de 2021, a partir de um aumento geral da produção dos países da OPEP+ em 500 mil bpd. [...] Além disso, os países participantes do acordo concordaram em realizar reuniões ministeriais mensalmente, a partir de janeiro de 2021, para revisar o estado atual do mercado de petróleo e ajustar o novo nível de restrições", disse o ministério em um comunicado.
A decisão veio durante uma reunião da associação de países exportadores realizada através de videoconferência nesta quinta-feira (3), que deveria ter acontecido na terça-feira (1º), mas foi adiada devido às divergências dentro da aliança sobre os futuros cortes de petróleo.
Esta também foi a primeira reunião presidida somente pela Rússia, sem a copresidência da Arábia Saudita, em meio a relatos de que Riad teria cedido sua cadeira em favor dos Emirados Árabes Unidos por divergências sobre os termos do acordo de cortes de petróleo, conforme disseram várias fontes à Sputnik.

Segundo a agência Reuters, esperava-se que, durante esta reunião, o bloco estendesse os cortes de produção existentes até pelo menos março de 2021.
No entanto, a esperança de uma aprovação rápida de vacinas contra o novo coronavírus estimulou um aumento do preço do petróleo no final de novembro, o que fez com que vários produtores começassem a questionar a necessidade de manter um controle rígido sobre a política de petróleo.
De acordo com a Reuters, fontes da OPEP+ disseram que Rússia, Iraque, Nigéria e Emirados Árabes Unidos têm, até certo ponto, manifestado interesse em fornecer mais petróleo ao mercado em 2021.
A OPEP+ luta para encontrar um equilíbrio delicado entre elevar os preços do petróleo o suficiente para incrementar o caixa dos países exportadores, mas não tanto a ponto de aumentar a concorrência com os EUA, cuja produção de xisto tende a subir quando o preço está acima de 50 dólares o barril.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)