Bancos centrais vendem ouro pela 1ª vez em 10 anos por conta da pandemia

© Fotolia / DarknightskyBarras de ouro (imagem de arquivo)
Barras de ouro (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Uzbequistão e Turquia foram os principais vendedores deste metal precioso no terceiro trimestre deste ano.

Bancos centrais de todo o mundo começaram a vender ouro de suas reservas pela primeira vez em uma década, devido ao alto preço do metal, segundo um relatório do Conselho Mundial do Ouro (WGS, na sigla em inglês).

As vendas líquidas totalizaram as 12,1 toneladas de barras de ouro no terceiro semestre do ano, segundo informe do WGS.

Várias nações produtoras de ouro optaram por vender o metal precioso, aproveitando seu alto preço, para reduzir, assim, o impacto da pandemia da COVID-19 em suas economias nacionais.

"Não é surpreendente que, dadas as circunstâncias, os bancos recorram a suas reservas de ouro", informou à agência Bloomberg a analista-chefe do WGC, Louise Street.

"Praticamente, todas as vendas provêm de bancos que compram de fontes nacionais aproveitando o alto preço do ouro em um momento em que estão fiscalmente alongados", comentou a analista.

Os principais países vendedores do metal precioso no terceiro semestre deste ano foram o Uzbequistão e a Turquia, que venderam 35 e 22 toneladas, respectivamente. Por sua vez, a Rússia vendeu neste mesmo período 1,2 tonelada de ouro pela primeira vez em 13 anos.

Durante o ano passado, os bancos centrais compraram 141,9 toneladas de ouro em todo o mundo.

O fornecimento total de ouro caiu 3% com relação ao ano anterior, já que a produção da mina permaneceu em baixa, mesmo depois que as restrições da COVID-19 foram suspensas em produtores como a África do Sul.

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