Os países da América Latina devem investir US$ 405 bilhões (cerca de R$ 2.1 trilhões) para evitar a perda de 271 milhões de empregos em risco em função da crise da COVID-19, de acordo com pesquisa do CELAG.
"A defesa de 271 milhões de trabalhadores latino-americanos no meio da crise significaria um investimento de 405 bilhões de dólares, o que implica em 7,3% do Produto Interno Bruto [PIB] de cada país, em média", diz o estudo, realizado pela Economista equatoriano Nicolás Oliva.
A estimativa foi realizada pela Unidade de Análise Econômica da CELAG, com base nas estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o rendimento do trabalho no PIB de 20 países da América Latina, que incluem salários e renda mista associados ao trabalho.
"Colocar o Estado como o empregador em última instância, pagando salários, não é um custo, mas um investimento; quando uma crise começa, agir imediatamente, de forma superlativa, não é o mesmo que fazê-lo pouco a pouco, enquanto a crise se aprofunda", acrescenta o estúdio.
Ao agir gradualmente sobre a crise, a perda gradual de produtividade da produção, educação, economias e das condições sociais é "enorme", indica a pesquisa do CELAG.
"Quando a economia afunda, leva muito mais anos para se recuperar se não agirmos imediatamente com os montantes necessários; todos esses custos sociais e econômicos excedem em muito o suposto custo financeiro de 7% do PIB, o que significaria sustentar a situação por três meses para impedir que a economia afunde em níveis nunca antes imaginados. A incerteza do tamanho do colapso social é tão alta que o risco aumenta exponencialmente quando agimos com timidez e diferimento", alerta o documento.
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