A retomada da economia mundial poderá ser feita de forma rápida uma vez que o coronavírus esteja sob controle, de acordo com especialistas da sociedade de análises britânica Oxford Economics, que consideraram o impacto de epidemias no curto prazo sobre o crescimento da economia mundial.
Eles usaram o exemplo da pneumonia SARS de 2003 e a pandemia da gripe suína de 2009, e concluíram que, após registrar uma baixa no curto prazo, a economia mundial teve uma retomada destacada e rápida.
"Os receios sociais crescem com o aumento de casos de infecção, mas eles rapidamente desaparecem uma vez que as epidemias estejam controladas", indicaram os analistas.
As prováveis consequências econômicas
A Oxford Economics prevê que a propagação do coronavírus terminará ao longo do segundo semestre deste ano, logo então a taxa de crescimento do PIB mundial poderá alcançar 5%.
Contudo, existem riscos de que os efeitos negativos do coronavírus se prolonguem e despertem outros problemas na economia mundial, como o fraco equilíbrio do setor empresarial e as frágeis relações comerciais. O crescimento do PIB mundial e a retomada da economia da China serão lentos. A recessão que eclodiu nos Estados Unidos também inquieta os economistas.
"Mas a história mostra que a economia se recupera rapidamente, mesmo após graves choques. Por enquanto, nós esperamos ainda uma forte retomada durante o segundo semestre, após o primeiro que foi terrível", concluem os especialistas da Oxford Economics.