O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que a dívida da Argentina é insustentável devido a depreciação do peso, contração do PIB real e outros riscos financeiros, segundo um comunicado emitido pela organização.
"O FMI avalia agora que a dívida da Argentina é insustentável", disse o Fundo na quarta-feira (19), após concluir sua missão no país.
A equipe do FMI visitou Buenos Aires de 12 a 19 de fevereiro e considerou as reuniões com as autoridades argentinas como "muito produtivas".

O Fundo destacou o compromisso da Argentina com a resolução dos desafios econômicos que o país enfrenta.
"As autoridades argentinas estão se mobilizando para enfrentar a difícil situação econômica e social que o país enfrenta. Eles implementaram um conjunto de políticas para enfrentar o aumento da pobreza, ao mesmo tempo em que tomaram medidas para estabilizar a economia", disse o FMI.
O governo argentino e o FMI vão continuar a estreita cooperação, acrescenta o comunicado. "No contexto da próxima reunião dos ministros das Finanças do G20, a diretora executiva do FMI, Kristalina Georgieva, vai se reunir com o ministro da Economia, Martin Guzmán, para discutir os próximos passos no envolvimento do FMI com a Argentina", afirmou.
FMI na Argentina
Em junho de 2018, o FMI aprovou um empréstimo de recurso de US$ 50 bilhões (R$ 218,3 bilhões) para a Argentina. No fim do mesmo ano, o Fundo concordou em aumentar o empréstimo para US$ 56,3 bilhões (R$ 245,9 bilhões).
Sob a administração de Mauricio Macri, a Argentina, que recentemente assistiu a uma profunda crise econômica e ao colapso da moeda nacional, recebeu US$ 44 bilhões (R$ 192,2 bilhões) do empréstimo de US$ 56,3 bilhões (R$ 245,9 bilhões). O novo presidente, Alberto Fernández, disse que seu governo não aceitaria o restante do empréstimo e iria rever o cronograma de pagamento.
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