Em expectativa do fim da guerra comercial entre os EUA e a China, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, já chegou a Washington com o intuito de assinar um novo acordo comercial entre ambos os países.
Conforme publicou o jornal The South China Morning Post, citando fontes oficiais dos EUA e da Ásia, a China se comprometeu a realizar compras de US$ 200 bilhões (cerca de R$ 826 bilhões) em produtos oriundos dos EUA como parte da primeira fase de um acordo comercial nos próximos dois anos.
Os manufaturados americanos deverão pegar a maior fatia do montante, algo em torno de US$ 75 bilhões (cerca de R$ 309 bilhões).
Contudo, após as exportações de produtos do setor energético dos EUA apresentarem queda de 50% desde 2017, a China deverá gastar US$ 50 bilhões (cerca de R$ 206 bilhões) com tais produtos.
Também deverá ser beneficiado pelo acordo o setor agrícola americano. De acordo com a mídia, a China se comprometeu a comprar artigos agrícolas dos EUA em US$ 40 bilhões (cerca de R$ 165 bilhões).
Já no campo dos serviços, os chineses pretendem gastar no mínimo US$ 35 bilhões (cerca de R$ 144 bilhões) com serviços americanos.
Fim da 'manipulação monetária'?
Marcando o que simbolizaria uma melhora nas relações, os EUA tiraram a China da sua lista de países manipuladores monetários.
Ainda em agosto de 2019, o presidente Trump tinha classificado como manipulação monetária as oscilações da moeda chinesa na época.
Guerra comercial
Após assumir a presidência dos EUA em 2017, Donald Trump iniciou uma forte campanha de críticas contra a política comercial chinesa, ao passo que criou novas tarifas contra os produtos importados do gigante asiático.
O comércio entre ambos os países sofreu uma queda, o que gerou perdas em bilhões de dólares e temores entre autoridades financeiras mundiais.
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