Preço do paládio bate recorde e deve seguir em alta em 2020, prevê analista

© Sputnik / Ilia NaimushinBarra de paládio 99,96% puro, produzido em fábrica na região de Krasnoyarsk, na Rússia
Barra de paládio 99,96% puro, produzido em fábrica na região de Krasnoyarsk, na Rússia - Sputnik Brasil
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Os preços do paládio atingiram o valor recorde de US$ 2.000 (cerca de R$ 8.126) a onça, após um ano em tendência de alta.

Os preços elevados podem ser explicados pela oferta global limitada do metal, reportou a Bloomberg.

"Na maioria dos casos, a cura para os preços elevados são os preços elevados, mas não para o paládio", disse analista Tai Wong da BMO Capital Markets.

O analista se refere à tendência dos altos preços estimularem o aumento da oferta de uma determinada commodity, o que regularia o preço a médio prazo. 

No entanto, esse não aparenta ser o caso do paládio. Apesar da demanda pelo metal estar em alta, estimulada por regulações ambientais que estipulam o uso de metais autocatalisadores, a oferta mantém-se estável.

O Citigroup Inc. projeta que os preços do paládio atinjam US$ 2.500 (cerca de R$ 10.157) no primeiro semestre de 2020.

Cortes de energia elétrica em grandes minas de paládio da África do Sul geraram choque de oferta neste mês, o que aumentou ainda mais os preços.

"Aparentemente não há nenhum fornecimento novo e pronto [de paládio] a um preço razoável. Por isso, os preços devem continuar subindo, embora talvez com maior volatilidade", explicou Wong.

Nesta terça-feira (17), o preço à vista do paládio subiu de US$ 1.990 (cerca de R$ 8.123) para US$ 2.000 (cerca de R$ 8.126) a onça em poucas horas, um aumento de 1.1%.

O aumento acumulado do ano atingiu 58% e deve fechar dezembro em alta pelo sétimo trimestre consecutivo.

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