De acordo com a National Interest, o fortalecimento da economia russa foi particularmente influenciado pelas sanções dos EUA contra a Venezuela e o Irã.
Uma vez que o petróleo produzido nestes dois países é semelhante em vários parâmetros, os antigos parceiros de Caracas e Terão mudaram para o petróleo russo após a introdução de medidas restritivas.
Outra "ajuda inadvertida" à Rússia foi a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, que permitiu que as empresas russas de energia se posicionassem no mercado chinês, segundo a revista.
Setor em expansão
Após Pequim ter imposto tarifas de retaliação aos produtores de gás liquefeito dos EUA, as empresas de energia chinesas começaram a comprar ações em projetos russos de GNL (gás natural liquefeito) no Ártico, destaca o artigo.
"Embora a Europa continue sendo o principal consumidor de energia da Rússia, Moscou está avançando bastante no mercado chinês. Em 2016, a Rússia ultrapassou a Arábia Saudita como o maior fornecedor de petróleo da China', lê-se na matéria.
No final deste ano, segundo a revista, quando o gasoduto russo Poder da Sibéria entrar em operação, a China será abastecida com 38 bilhões de metros cúbicos de combustível, passando Pequim a ser o segundo maior comprador de gás russo, depois de Berlim.
Além disso, o artigo indica que, apesar da deterioração das relações entre a Rússia e a Europa relacionadas com o conflito interno da Ucrânia, Moscou mantém uma posição forte no continente.

A publicação lembra que, nos últimos anos, as exportações de gás russo para a Europa aumentaram e, no final de 2018, a gigante energética russa Gazprom atingiu vendas recorde no continente.
Estima-se que, após a conclusão dos projetos Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) e Turkish Stream (Corrente Turca) neste ano, Moscou irá vender um adicional de 86,5 bilhões de metros cúbicos deste recurso.
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