A liquidação da companhia consta num documento judicial, segundo publicou a agência Reuters. A Caixa pediu ainda à Justiça para que permita aos credores da Odebrecht nomear em uma assembleia os novos administradores da construtora e suas subsidiárias.
O plano de recuperação judicial da construtora, considerado o maior da história do Brasil, foi proposto em junho de 2019. Sem condições de pagar dívidas que somam quase R$ 100 bilhões, a companhia pediu a suspensão de ações e execuções para evitar a falência.
A proposta de reestruturação, no entanto, não agradou aos credores. Na semana passada, a Caixa tinha pedido à Justiça a extinção do recuperação judicial da construtora, alegando irregularidades técnicas no processo.
Construtora diz que questionamentos são normais
Por meio de nota, a Odebrecht informou que "a empresas e seus assessores acabaram de tomar conhecimento das petições e não tiveram oportunidade de analisá-las".
A construtora acrescentou que "é natural" em qualquer recuperação judicial os credores fazerem questionamentos durante o processo. A Odebrecht afirmou ainda que a medida é "mero cumprimento de formalidades, ou estratégia jurídica sem consequências imediatas sobre o andamento normal da recuperação judicial".
A empresa disse também que confia no processo de recuperação judicial para a preservação dos empregos de 40 mil funcionários.
Nos últimos anos, executivos da Odebrecht foram denunciados por corrupção no Brasil e em outros países do mundo, escândalos que atingiram as altas esferas da política.
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