Analista nomeia problema mais complexo nas relações comerciais China–EUA

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Ultimamente os EUA têm imposto uma série de sanções econômicas contra a China, o que levou à ideia de criar um acordo comercial. Analista partilha sua opinião sobre a situação atual nas relações entre os dois países.

O presidente norte-americano Donald Trump anunciou que os EUA e a China tinham um ótimo projeto de acordo comercial, mas que Pequim decidiu mudar tudo, declarou Trump em uma entrevista ao Fox News e sublinhou que, além disso, as taxas introduzidas pelos EUA contra a China levam a que algumas empresas transfiram a produção da China para outros países asiáticos.

A bandeira da República Popular da China e as Estrelas e Listras dos Estados Unidos tremulam pela Avenida da Pensilvânia, perto do Capitólio dos EUA, durante a visita de Estado do presidente chinês, Hu Jintao em 18 de janeiro de 2011 (foto de arquivo). - Sputnik Brasil
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No futuro próximo a situação não vai melhorar, considera o PhD em Economia e pesquisador principal do Instituto dos EUA e Canadá da Academia de Ciências da Rússia, Vladimir Vasilyev. Ele fez seus comentários em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.

"Eu prevejo uma intensificação da guerra econômica EUA–China no futuro mais próximo. Isso acontece porque, apesar de todo o empenho dos EUA, o déficit comercial se está se reduzindo de forma muito fraca", disse o analista.

Segundo ele, a situação com a Huawei virou uma questão muito considerável quanto à propriedade intelectual e espionagem industrial, de que os EUA acusam a China.

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"Embora a Huawei tenha declarado que estava disposta a assinar as declarações correspondentes que não tenciona espionar", destacou o analista e opina que esse caso vai durar muito tempo.

Ninguém sabe como resolver esse problema, por isso os EUA poderão, em cada ocasião propícia, acusar a China de espionagem industrial. Atualmente não há condições para assinar acordos, opina Vladimir Vasilyev.

"Os EUA vão continuar impondo sanções de todo o tipo, e elas podem ter não só um carácter não econômico, isto é, a concorrência de má fé, a tentativa de espremer a Huawei e outras empresas dos mercados mundiais, mas também a realização de elementos ulteriores relacionados ao aumento das taxas e à introdução de sistemas de preferência", disse ele.

As relações China–EUA têm um caráter concorrencial e simplesmente não existem mecanismos para assinar acordos comerciais e econômicos, tendo em conta o volume enorme do comércio e do déficit, concluiu o analista e PhD em Economia Vladimir Vasilev.

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