Além disso, Rahr destacou que "a Europa necessita do gás, que pode chegar somente da Rússia ou da Noruega", destacando que "não há outras fontes".
O presidente dos EUA, Donald Trump, "não poderá impedir [a realização do] Nord Stream 2 [Corrente do Norte 2], pois a isso a Alemanha, Áustria e vários outros países, particularmente suas comunidades empresariais, responderão com um firme 'não'", disse o especialista na mesa redonda "Visita de Vladimir Putin a Berlim: os resultados das negociações", organizada pela Rossiya Segodnya.
As negociações foram realizadas em Berlim entre o presidente russo, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel, em 18 de agosto. Ambos os líderes examinaram o projeto Nord Stream 2 e a necessidade de protegê-lo de possíveis sanções relacionadas à sua realização, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
O Projeto Nord Stream 2, impulsionado por uma aliança de empresas russas, alemãs, austríacas, francesas e holandesas, visa diversificar as rotas de fornecimento de combustível à Europa e incentivar a segurança energética.
Está prevista a instalação de dois dutos no fundo do mar Báltico para transportar 55 bilhões de metros cúbicos anuais de gás. O gasoduto passará pelas zonas econômicas da Alemanha, Finlândia, Rússia, Suécia e Dinamarca.Até o momento, apenas a Dinamarca ainda não aprovou a construção, além de haver a reprovação de outros países como EUA, Ucrânia, Letônia, Lituânia e Polônia, que alegam que isso pode elevar a dependência dos países europeus do gás russo.
Entretanto, Moscou e Berlim destacaram em várias ocasiões que o Nord Stream é um projeto puramente comercial.
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