Até setembro, quatro assentos estarão vagos no órgão de reclamação, a Câmara de Apelações da OMC, deixando três juízes fora dos sete necessários.
Washington bloqueou as nomeações para a câmara, criando assim uma crise no sistema de resolução de disputas globais.
Segundo Oreshkin, sem as nomeações, o órgão de apelações da OMC deixaria de funcionar no próximo ano.
Na última quinta-feira, Oreshkin reuniu-se com ministros de comércio de países membros da OMC e discutiu um mecanismo que permitiria que a câmara de recursos trabalhasse sem receber sinal verde dos EUA.
"O que nós discutimos, sugerimos é criar um mecanismo sem levar em conta a posição dos EUA, o que nos permitiria resolver casos que são revisados nesta comissão de apelação. Nós trabalharíamos nisto", disse o ministro a repórteres.
Desde 1995, a OMC expandiu-se para cobrir cerca de 95% do comércio mundial, que mais do que triplicou, para cerca de US$ 18 trilhões por ano somente em bens.
O presidente dos EUA, Trump, adotou uma postura firme sobre a OMC, dizendo que é uma "catástrofe". "Nós perdemos os casos, não temos os juízes", afirmou ele em fevereiro.
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