Do que vive Coreia do Norte? Dissecamos sua economia

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensCidade de Pyongyang, Coreia do Norte
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No início de setembro o Conselho de Segurança da ONU adotou novas sanções econômicas ainda mais duras contra Pyongyang com o objetivo de asfixiar a sua economia e, dessa maneira, forçá-la a abandonar seu programa nuclear. Como é que as sanções afetam a economia norte-coreana?

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O Observatório de Complexidade Econômica (OEC, na sigla em inglês) realizou um projeto de grande interesse com dados pormenorizados sobre as economias mundiais, incluindo os do país mais fechado do mundo.

Elaborada pelo grupo Media Lab Macro, a informação é dividida em exportações e importações anuais e revela os principais produtos que a Coreia do Norte exporta, o que lançou mais luz sobre a influência que as últimas sanções poderão ter.

Em 2015, os briquetes de carvão, conglomerados deste material, responderam por 34% das exportações do país (951 milhões de dólares ou R$ 2,980 bilhões), seguidas de produtos têxteis (550 milhões de dólares ou R$ 1,724 bilhões).

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Entre os produtos mais importados pela Coreia do Norte estão o petróleo refinado (US $ 186 milhões ou R$ 583 milhões), têxteis sintéticos ($ 138 milhões ou R$ 433 milhões), caminhões ($ 108 milhões ou R$ 339 milhões) e óleo de soja (US $ 104 milhões ou R$ 326 milhões).

O maior parceiro comercial da Coreia do Norte é a China, que lidera a lista, o segundo lugar é compartilhado pela Índia e o Paquistão.

A insistência com que os EUA desejam impor um bloqueio total sobre as exportações de petróleo à Coreia do Norte é evidente, pelo menos tomando em conta que, em primeiro lugar, o petróleo representou 5,4 % das importações do país em 2015 e, em segundo lugar, o maior parceiro comercial de Pyongyang é a China, país que Washington quer arrasar na sua batalha contra a Coreia do Norte a todo o custo, dizem analistas.

As medidas do Conselho de Segurança da ONU proíbem as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar. O documento também proíbe que os países aumentem o número atual de trabalhadores norte-coreanos aceitos no exterior, impede novas joint ventures com a Coreia do Norte, além de qualquer novo investimento em joint ventures atuais.

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