E isso é difícil, entre outras coisas, porque a maioria dos caixas automáticas instalados no país têm três espaços para notas de 500 e 1.000 rúpias e só um para notas de 100. Isso faz com que as notas menores se esgotem muito rapidamente, já que programar os caixas automáticos para saques só de 100 rúpias leva tempo e implica que os mesmos sejam temporariamente removidos. Por isso, as pessoas estão ficando sem dinheiro.
Contudo, Shaktitanta Das assegurou que o governo está controlando a situação.
"Quero sublinhar mais uma vez que há dinheiro impresso suficiente tanto no Banco de Reserva da Índia, como no sistema em geral. Não há razão para pânico na sociedade", disse o vice-ministro em um briefing nesta segunda.

Mais cedo, o ministro das Finanças indiano, Arun Jaitley, dizia que reprogramar os cerca de 200 mil caixas automáticos no país levaria até três semanas. Mas Shaktitanta Das prometeu que uma força-tarefa do Ministério criada especialmente para isso tentaria acelerar este processo.

No entanto, o jornal norte-americano The New York Times informa que, em um discurso pronunciado ontem, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, tentou justificar a reforma monetária, que ele considera como uma ferramenta de combate à corrupção.
"Meus companheiros, cidadãos, eu deixei minha casa, minha família, eu deixei tudo isso para servir o meu país", disse Modi.
"Vocês votaram em mim para abolir a corrupção? Se vocês exigiram isso, então eu devo fazê-lo ou não?", declarou, segundo o jornal.
As notas de 500 e 1.000 rúpias (25 e 50 reais, respectivamente) são as que têm maior circulação na Índia.
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