A quantia da multa é cinco vezes maior do que o PIB do Chade, relata o Bloomberg.
Segundo Jeffery Atik, professor da Faculdade de Direito da Universidade Loyola da Califórnia, nos EUA, é "pouco provável" que o Chade receba toda a quantia pedida, pois "ninguém vai ajudá-lo a impor esta sentença". Já Robert Amsterdam, especialista em direito internacional, destaca que esta "não é uma quantia realista" e o país Africano "nunca a cobrará".
Em 2006, o presidente do Chade, Idriss Deby, acusou as empresas Chevron e Petronas de sonegar impostos, solicitando a saída delas no prazo de 24 horas. Ambas as empresas negaram as acusações e chegaram a um acordo com o Chade. Atualmente, o país passa por crise econômica relacionada ao declínio das receitas da indústria do petróleo e às práticas terroristas do grupo fundamentalista islâmico Boko Haram.