EUA intensificam operações na Islândia para monitorar poderosa Frota do Norte da Rússia, diz mídia

© Foto / SevmashSubmarino nuclear da classe Borei Aleksandr Nevsky
Submarino nuclear da classe Borei Aleksandr Nevsky - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2021
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Christopher Woody, colunista da revista Business Insider, explica como os EUA poderiam cortar o acesso da Rússia ao oceano Atlântico.
Bombardeiros furtivos B-2 Spirit retornaram da Islândia aos EUA neste mês depois de conduzirem durante duas semanas e meia operações a partir da base aérea islandesa de Keflavík, em uma primeira missão desta natureza que reflete o aumento do foco das Forças Armadas dos EUA no Norte da Europa.
No final de agosto e início de setembro, os bombardeiros treinaram com caças americanos e britânicos no mar do Norte, além de realizar uma missão com caças F-35 da Força Aérea da Noruega "destinada a testar os procedimentos de escolta, utilização de armamento padrão, supressão e destruição de defesas aéreas".
A base aeronaval de Keflavik era usada pela Marinha dos EUA durante a Guerra Fria.
"A localização da Islândia no centro de uma área conhecida como brecha GIUK [amplo setor estratégico do oceano Atlântico que teve grande importância durante a Guerra Fria] permite que as aeronaves monitorizem estas águas, através das quais os navios e submarinos da poderosa Frota do Norte da Rússia teriam que passar para chegar ao Atlântico", escreve o autor.
© Sputnik / Igor MaslovBoeing P-8 Poseidon da Marinha dos EUA durante os exercícios militares dos países da OTAN Sea Breeze-2019
Boeing P-8 Poseidon da Marinha dos EUA durante os exercícios militares dos países da OTAN Sea Breeze-2019 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Boeing P-8 Poseidon da Marinha dos EUA durante os exercícios militares dos países da OTAN Sea Breeze-2019
A base foi fechada pelos EUA em 2006, mas nos últimos anos as atividades em Keflavik foram reiniciadas, uma vez que os exércitos dos EUA e da OTAN buscam conter as forças da Rússia, cada vez mais capazes e mais ativas, avança o artigo.
Em 2018 e 2020, os EUA alocaram US$ 14,4 milhões (R$ 76,6 milhões) e US$ 38 milhões (R$ 202 milhões), respetivamente, para desenvolvimento e reconstrução da infraestrutura em Keflavik.
Woody observou ainda que as aeronaves de reconhecimento e patrulhamento antissubmarino P-8 Poseidon da Força Aérea dos EUA retomaram suas atividades a partir desta base.
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