Destróier dos EUA navega pelo estreito de Taiwan após exercícios de Pequim no mar do Sul da China

© REUTERS / Marinha dos EUA/ Declan BarnesO destróier USS Curtis Wilbur, da Marinha dos EUA
O destróier USS Curtis Wilbur, da Marinha dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2021
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Em meio a crescentes tensões regionais, navios de guerra dos EUA navegaram pelo estreito de Taiwan pela oitava vez este ano, uma semana após manobras militares chinesas na mesma área.

O USS Kidd, um destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, transitou pelo estreito no mar do Sul da China, segundo um comunicado da 7ª Frota da Marinha dos EUA baseada no Japão, destacando que a passagem foi feita "em águas internacionais em conformidade com a lei internacional".

O destróier americano foi acompanhado pelo navio Munro da Guarda Costeira dos EUA.

"O trânsito legal de navios através do estreito de Taiwan demonstra o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto. As Forças Armadas dos EUA voam, navegam e operam em qualquer lugar onde a lei internacional o permita", lê-se em comunicado.
© Foto / Markus Castaneda, especialista em Comunicação de Massa de 2ª ClasseUSS John S. McCain, destróier de mísseis guiados, em operações marítimas no estreito de Taiwan, 30 de dezembro de 2020
Destróier dos EUA navega pelo estreito de Taiwan após exercícios de Pequim no mar do Sul da China - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2021
USS John S. McCain, destróier de mísseis guiados, em operações marítimas no estreito de Taiwan, 30 de dezembro de 2020

O Ministério da Defesa da China emitiu uma declaração de protesto contra a passagem do navio de guerra da Marinha e da Guarda Costeira dos EUA nas águas entre a China e a ilha autogovernada de Taiwan.

A declaração, publicada no site do ministério no sábado (28), chamou o caso de ação provocativa.

Segundo as autoridades chinesas, os EUA demonstram mais uma vez que são a "maior ameaça à paz e à estabilidade no estreito de Taiwan, de 160 quilômetros de largura".

"Expressamos firme oposição e forte condenação", diz comunicado, acrescentando que "Taiwan é uma parte inalienável da China".

A passagem ocorreu após aviões de combate e antissubmarino chineses, junto com navios de guerra, realizarem na semana passada exercícios de assalto perto de Taiwan que, segundo o Exército Popular de Libertação (EPL), eram necessários para proteger a soberania da China.

Além disso, as Forças Armadas chinesas conduziram esta semana treinamentos de fogo real ao largo da província de Guangdong, no mar do Sul da China, e perto da costa da província de Liaoning, no mar Amarelo e no estreito de Bohai.

Em junho, o Exército da China condenou a passagem de outro destróier da classe Arleigh Burke, o USS Curtis Wilbur, pelo estreito de Taiwan. O porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular (ELP) da China disse na ocasião, em referência ao caso, que essa ação minava deliberadamente a segurança regional e, ao mesmo tempo, prejudicava a paz e a estabilidade.

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