'Sabotagem subaquática' da OTAN não é algo inesperado para Moscou, dizem especialistas russos

© Sputnik / Konstantin Mikhalchevsky / Acessar o banco de imagensMilitares da defesa costeira da Frota do Mar Negro durante competição de biatlo de tanques no polígono de Angarsky, na Crimeia, Rússia
Militares da defesa costeira da Frota do Mar Negro durante competição de biatlo de tanques no polígono de Angarsky, na Crimeia, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 19.05.2021
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A preparação pelos países da Aliança Atlântica de sabotadores subaquáticos para desembarque na Crimeia e em outros territórios do litoral russo não é segredo para Moscou, dizem analistas russos.

Há pouco tempo, a mídia dos EUA publicou informações segundo as quais as forças armadas de vários países da OTAN treinaram ações furtivas em diferentes zonas aquáticas. O autor da publicação afirmou que, nestes exercícios, as tropas teriam treinado a deslocação encoberta para a Crimeia e para a parte continental da Rússia em caso de conflito armado.

De acordo com especialistas entrevistados pela Sputnik, as Forças Armadas da Rússia têm todos os equipamentos necessários para se defender de tal ameaça.

O analista militar Igor Korotchenko ressaltou que estas operações estão realmente previstas nos planos da Aliança Atlântica no caso de um conflito com a Rússia. No entanto, ele observou que liderança militar russa conhece os planos da OTAN e está fazendo tudo o que é necessário para se defender deste tipo de sabotagens, inclusive na região da Crimeia.

"Estão em andamento ações antissabotagem, já foram treinados os necessários planos antiterroristas. Outra coisa é que estas ações não são anunciadas, pois são classificadas. Elas serão implementadas no caso de agravamento da situação político-militar", disse o analista.

Outro especialista militar, Viktor Murakhovsky, compartilha essa visão, sublinhando que os recursos técnicos e antissabotagem dos navios da Marinha da Rússia e da frota civil em alguns caraterísticas até superam as tecnologias dos países estrangeiros.

"Basta lembrar apenas alguns exemplos de armamento subaquático que estão em serviço de nossos submarinistas, incluindo a metralhadora ADC. Além disso, estamos implantando um sistema de iluminação subaquática, incluindo nos mares árticos", disse o analista.

Ele também acentuou que os sabotadores subaquáticos raramente agem isoladamente – frequentemente eles estão na linha de frente durante operações anfíbias de desembarque. Recentemente, o Exército russo demonstrou a capacidade de repelir estas operações na Crimeia.

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