De acordo com o portal The Drive, a nova aparência sugere que a aeronave esteja transportando sensores adicionais, incluindo um novo sistema de infravermelho de busca e rastreamento, testado igualmente pelos caças F-15C e F/A-18 da Marinha. O sistema fornece ao piloto a capacidade de identificar, rastrear e alvejar aeronaves, incluindo plataformas furtivas que não podem ser captadas facilmente pelo radar.
A reformulada aeronave parece possuir uma nova entrada de ar para seu motor a jato, com um formato mais comprido e profundo para acomodar um sensor acima dela.
A utilização deste sistema de radar no drone Loyal Wingman pode servir para estabelecer redes e integrar informações via datalink, ajudando a elevar a qualidade do rastreamento das aeronaves, além de contribuir para uma ação furtiva, pois dificulta sua identificação por uma aeronave hostil.
De acordo com o Pentágono, o drone foi remodelado para operar sob seu próprio controle computadorizado como parte do programa de Experimentação de Aeronaves Autônomas para Desgaste do Adversário (Autonomous Attritable Aircraft Experimentation, em inglês) do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea.
O Serviço de Distribuição de Informações Visuais de Defesa divulgou duas fotos mostrando o drone modificado sendo acompanhado por um caça F-16C da 96ª Asa de Teste da Força Aérea dos EUA, durante uma missão no golfo do México, no dia 5 de maio.
O programa Skyborg tem o objetivo de integrar autonomia de missão completa com tecnologia de veículos aéreos não tripulados de baixo custo e atrativos, para permitir a formação de equipes não tripuladas ou tripuladas.
Além disso, o programa fornecerá a base para a construção de um sistema autônomo aerotransportado que se adapta, orienta e decide a grande velocidade, para uma grande diversidade de missões complexas.
