Blinken exorta Turquia a não manter sistema de defesa antiaérea russo S-400, diz porta-voz

© Sputnik / Vitaly Ankov / Acessar o banco de imagensSistema de defesa antiaérea S-400 (foto de arquivo)
Sistema de defesa antiaérea S-400 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2021
Nos siga no
"O secretário Blinken exortou a Turquia a não manter o sistema de defesa antiaérea russo S-400", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Edward Price, em uma leitura de reunião entre os chefes da diplomacia dos EUA e da Turquia.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em conversas com seu homólogo turco, Mevlut Cavusoglu, pediu para Ancara não manter o sistema de defesa antiaérea S-400 de produção russa. Blinken e seus colegas ministros tiveram uma reunião na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, na Bélgica, sobre a Rússia, o Afeganistão e a China, nesta terça-feira (23).

A Turquia firmou um contrato com a Rússia em dezembro de 2017 para adquirir diversos sistemas S-400.

Na ocasião, Ancara defendeu a aquisição dos sistemas S-400 como necessidade, uma vez que não foi capaz de adquirir satisfatoriamente sistemas de defesa antiaérea de qualquer aliado da OTAN.

Para Washington, os sistemas de defesa antiaérea S-400 representam uma ameaça aos seus caças F-35 e aos sistemas de defesa mais amplos da Oorganização. A Turquia rejeita o pensamento norte-americano, e diz que os mísseis S-400 não serão integrados na OTAN.

Em Bruxelas, Blinken destacou ainda que os esforços diplomáticos para resolver o conflito no Afeganistão estão progredindo após a recente cúpula de Moscou, que ele descreveu como produtiva.

"A diplomacia no Afeganistão avançou enquanto revisamos a questão do prazo final de 1º de maio", avisou Blinken. "Vimos, creio eu, uma reunião muito produtiva em Moscou com a chamada Troika + 1: Rússia, China, Paquistão e Estados Unidos", acrescentou.

Washington ou Pequim

Blinken esclareceu no encontro que os EUA não pressionarão seus aliados a escolher entre Washington e Pequim.

"Não há dúvida de que o comportamento coercitivo da China ameaça nossa segurança e prosperidade coletivas e que eles [os chineses] estão trabalhando ativamente para minar as regras do sistema internacional e os valores que nós e nossos aliados compartilhamos", declarou.

Segundo ele, isso não significa que os países não possam trabalhar com a China sempre que possível. O secretário enfatizou ainda que, se necessário, os EUA também trabalharão em conjunto com a China, principalmente nos desafios globais que envolvem as mudanças climáticas e a segurança sanitária, referindo-se ao combate à COVID-19.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала