EUA e Reino Unido estariam modernizando defesa antiaérea por causa das últimas armas da Rússia

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Sistema de defesa antiaérea S-400 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 22.03.2021
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Um documento obtido pelo canal RT e uma declaração de alto responsável britânico sinalizam para um aumento de investimento em defesa antiaérea por Washington e Londres, respectivamente.

Os EUA pretendem atualizar seu software de defesa antiaérea devido ao surgimento de armas hipersônicas na Rússia, relatou na segunda-feira (22) o canal RT, referindo um documento da Agência de Defesa Antimíssil (MDA, na sigla em inglês) dos EUA.

Washington estaria modernizando o Sistema de Comando, Controle, Controle de Combate e Comunicações (C2BMC, na sigla em inglês), um elemento chave da defesa antimíssil, ao fortalecer a proteção contra mísseis balísticos.

Ao mesmo tempo, os militares norte-americanos concordam que o processo deve ser acelerado.

"Nos últimos anos, o adversário [Rússia] vem desenvolvendo rapidamente novos meios de destruição sofisticados e promissores, incluindo unidades de combate de planadores hipersônicos, bem como mísseis de cruzeiro supersônicos, subsônicos e hipersônicos altamente manobráveis", diz o documento citado.

É planejado que a futura arquitetura do C2BMC acomode novos elementos de defesa antiaérea à medida que eles se tornem disponíveis e proporcionem interoperabilidade com as forças de aliados norte-americanos.

O sistema C2BMC permite uma resposta abrangente a armas de destruição em todas as fases do voo, ligando os radares Patriot, THAAD, Aegis, AN/TPY-2, o Sistema de Alerta Antecipado de Lançamento de Mísseis Balísticos (SBIRS, na sigla em inglês) e outros.

Preocupação britânica

O Reino Unido está tentando expandir seu arsenal nuclear por causa do avanço da defesa antiaérea da Rússia, anunciou também Ben Wallace, secretário de Defesa do país, em entrevista à emissora BBC no domingo (21), referenciando uma estratégia externa e de defesa para os próximos 30 anos apresentada por Londres na terça-feira (16).

"Nos últimos anos, temos visto a Rússia investir na defesa de mísseis balísticos. Eles têm planejado e implantado novas capacidades [de defesa antiaérea]", disse.

A estratégia faria com que o Reino Unido passasse a possuir 260 ogivas nucleares, que, no entanto, Wallace assegurou ser a menor quantidade entre as potências nucleares.

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