Defesa antiaérea na Crimeia pode rastrear e suprimir voos de bombardeiros B-52 dos EUA, diz general

© Sputnik / Sergei MalgavkoSistema de mísseis S-400 Triumph do regimento de defesa antiaérea na cidade russa de Teodósia, na Crimeia
Sistema de mísseis S-400 Triumph do regimento de defesa antiaérea na cidade russa de Teodósia, na Crimeia - Sputnik Brasil, 1920, 18.03.2021
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As forças e meios da Unidade do Exército na península da Crimeia são capazes de rastrear e, se necessário, suprimir voos dos bombardeiros estratégicos B-52 dos EUA vindos do território da Ucrânia, afirmou o ex-comandante do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.

Em uma mesa-redonda no Conselho da Federação da Rússia, o general do Exército Yuri Baluevsky, que já comandou o Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, disse que recentemente bombardeiros B-52 dos EUA em treinamentos no espaço aéreo ucraniano "praticaram uma simulação de ataques com armas nucleares".

"Hoje, ontem e amanhã, as capacidades das tropas e forças na Crimeia permitem analisar, monitorar e executar ações preliminares de verificação, prevenção e, se necessário, supressão destas ações", ressaltou Baluevsky.

Segundo o general Baluevsky, a Crimeia é o controle superficial, subaquático e aéreo da situação. "É também o controle do acesso de embarcações e navios estrangeiros ao mar de Azov. É também a conservação da nossa rota marítima mais curta para a Marinha da Rússia em uma região estrategicamente importante – o Mediterrâneo", acrescentou.

© Foto / Sgt. técnico Emerson NuñezUm bombardeiro B-52 Stratofortress da Força Aérea dos EUA se afasta de um KC-135 da 100ª Ala de reabastecimento aéreo, no Reino Unido, após receber abastecimento durante uma missão do bombardeiro estratégico no dia 7 de maio de 2020
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Um bombardeiro B-52 Stratofortress da Força Aérea dos EUA se afasta de um KC-135 da 100ª Ala de reabastecimento aéreo, no Reino Unido, após receber abastecimento durante uma missão do bombardeiro estratégico no dia 7 de maio de 2020
"Para nós, a Crimeia é a cabeça de ponte da defesa das fronteiras do sul, e claramente nos permite aperfeiçoar a nossa infraestrutura de defesa nesta área", concluiu Baluevsky.

Vale ressaltar que no ano passado dois bombardeiros estratégicos B-52H capazes de carregar e lançar bombas atômicas se aproximaram da Crimeia a partir do território da Ucrânia, sobrevoando a região a apenas 25 quilômetros da península russa.

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