O contrato de aquisição de helicópteros para uso militar pelo Paquistão seria a maior venda de fornecimento de material bélico em uma só remessa que a Turquia já logrou em sua história.
O valor do contrato chegou à casa do US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,6 bilhões).
Contudo, o cumprimento do contrato ficou impedido devido à recusa dos EUA de conceder à Turquia a licença de exportação dos motores de origem norte-americana presentes nas aeronaves.
A razão disso é o bloqueio por parte do Congresso dos EUA ao fornecimento de armamentos do país à Turquia, medida que visa forçar Ancara a rejeitar de vez o uso dos sistemas de defesa antiaérea S-400, comprados da Rússia. Para contornar o problema, a Turquia tenta desenvolver seus próprios motores.
China 'levaria a melhor'
Comentando o assunto com a Bloomberg, o porta-voz da presidência da Turquia, Ibrahim Kalin, deu a entender que "os EUA bloquearam a venda planejada de helicópteros militares ao Paquistão. Provavelmente, isso vai fazer com que o contrato vá para a China, e os perdedores aqui serão os EUA".
Ainda em fevereiro passado, o portal FlightGlobal havia dito que o Paquistão já considerava a compra de helicópteros militares da China para superar o bloqueio dos EUA ao equipamento turco.
"Nós estamos considerando outras opções. Uma delas está na China no formato de um novo helicóptero de ataque que eles criaram chamado Z-10ME", publicou o portal citando a fala do major-general paquistanês Syed Najeeb Ahmed, comandante da Aviação do Exército do Paquistão.
Apesar do esforço turco em produzir seus próprios motores, o Paquistão duvida que a Turquia conseguirá, até o fim do prazo do contrato, fornecer seus helicópteros ATAK completos a Islamabad.
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