"Nós estamos comprando os mísseis BrahMos", disse o secretário de Defesa das Filipinas, Delfin Lorenzana, após a cerimônia de assinatura sem dar mais detalhes, citado pelo The Straits Times.
Lorenzana disse que o acordo serviu de guia para as Filipinas e Índia sobre "políticas e procedimentos sobre aquisições de defesa".
Fontes no Ministério da Defesa da Índia contaram à Sputnik que, apesar de o contrato final entre os dois países ainda ter de ser assinado, o acordo servirá no futuro de "quadro legal para aquisições" na modalidade intergovernamental.
Espera-se que as negociações sobre o valor total do acordo comecem nos próximos meses.

Em outubro de 2019, o Exército das Filipinas ativou sua primeira bateria de mísseis terrestres e um regimento de aviação. O míssil BrahMos é esperado ser encomendado pelo Exército filipino até 2024.
O BrahMos é um míssil supersônico de médio alcance que pode ser lançado de submarinos, navios, aviões ou do solo. A Força Aérea da Índia usou mísseis BrahMos na região de Ladakh durante o confronto fronteiriço com a China.
A BrahMos Aerospace, um consórcio conjunto da Índia e Rússia, é famosa por seus poderosos mísseis de cruzeiro supersônicos antinavio, com aquisições no sudoeste da Ásia e no Oriente Médio abrangendo 14 países no total. O míssil é considerado o mais mortífero do mundo e pode atingir um alvo com velocidade de cerca de Mach 3, isto é, três vezes maior que a velocidade do som.
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