Juntamente com submersíveis da classe Columbia da Marinha dos EUA e o Dreadnought da Marinha Real britânica, o SNLE-3G será particularmente furtivo. Os níveis de ruído emitidos por este submarino serão mais baixos do que o oceano circundante, fazendo com que seja muito difícil de detectá-lo.
A sua furtividade, combinada com uma série de novas tecnologias, deve garantir a capacidade de sobrevivência do submarino contra ameaças futuras.
Quase todos os submarinos necessitam de tecnologias furtivas, especialmente aqueles que carregam armamento nuclear de dissuasão. Estes aparelhos não querem ser detectados ou rastreados por meio de sonares.
É por isso que os submarinos nucleares modernos são construídos de maneira a serem extremamente silenciosos.
No entanto, à medida que os adversários desenvolvem suas capacidades para detectá-los, os submersíveis mais avançados têm de ser ainda mais silenciosos.
Um oficial da Marinha francesa responsável pelo programa explicou, em uma entrevista ao portal Naval News, que "o submarino será tão silencioso que o ruído emitido poderá ser inferior ao ruído ambiente no oceano".
Junto com o grande salto no desenvolvimento de seu próprio sonar e de sensores não acústicos, estas tecnologias devem manter a capacidade de sobrevivência contra possíveis inimigos.
"Isso é fundamental porque se espera que eles [os submarinos] se mantenham em serviço a partir de 2035 até o último quarto do século", disse um militar francês.
O desenvolvimento do novo submarino SNLE-3G foi anunciado pela ministra da Defesa da França, Florence Parly, em 19 de fevereiro.
A nova classe deve substituir os atuais submarinos de mísseis balísticos da classe Triomphant (SSBN).
