A rede de vigilância militar em órbita poderia ser formada por mais de 1.000 satélites.
Recentemente, o Pentágono assinou dois contratos para o desenvolvimento de satélites capazes de detectarem armas hipersônicas.
As empresas L3Harris Technologies e Northrop Grumman firmaram contratos com a Agência de Defesa contra Mísseis (MDA, na sigla em inglês) por US$ 122 milhões (R$ 653 milhões) e US$ 155 milhões (R$ 830 milhões), respectivamente, para desenvolver um protótipo de satélite do Sensor Espacial de Rastreamento Hipersônico e Balístico (HBTSS, na sigla em inglês).
Devido à dificuldade atual em detectar as armas hipersônicas, a nova geração de satélites vai orbitar mais próximo da Terra que outros satélites da rede norte-americana de detecção de mísseis.
Tanto a China como a Rússia têm ao menos uma arma hipersônica operacional, que atinge velocidades superiores a Mach 5 (6.125 quilômetros por hora), com um suposto alcance de 24.000 quilômetros, segundo relatório da Inteligência norte-americana. O programa de armas hipersônicas dos EUA está ainda em desenvolvimento.
Como será o novo sistema de mísseis hipersônicos dos EUA? https://t.co/lhJQprRg1X
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 23, 2021
Os atuais satélites geoestacionários de detecção de mísseis orbitam a uma altitude aproximada de 35.400 quilômetros da superfície terrestre.
O novo sistema consistirá de centenas de satélites em órbita terrestre baixa (LEO), se comunicando entre si para detectar e rastrear armas adversárias.
De acordo com o boletim do Departamento de Defesa, o acordo inclui "um protótipo de demonstração em órbita, bem como o seu lançamento e teste", no dia 22 de julho de 2023.
A edição C4ISRNET informou que os satélites HBTSS farão parte dos planos de construção de satélites hipersensíveis de rastreamento, destinados a detectar o lançamento de armas hipersônicas.
Os satélites em órbita terrestre baixa fornecerão dados de segmentação para armas hipersônicas, que são menos visíveis do que os mísseis balísticos tradicionais e podem manobrar em voo. Isso permitirá, segundo o portal Defense News, "tapar um buraco maciço na arquitetura de alerta de mísseis dos EUA".
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