O envio dos militares se dará na última semana deste mês e será o primeiro grupo de oficiais e aviadores indianos a passar por treinamento de operação e manutenção do sistema antiaéreo.
Posteriormente, outro grupo de militares da força fará um treinamento similar, segundo revelou uma fonte do governo indiano ao jornal The Times of India:
"Um segundo grupo da Força Aérea da Índia fará o mesmo alguns meses depois", disse.
Além disso, o primeiro regimento de S-400 indiano deverá entrar em serviço já no final deste ano ou no início de 2022 após o início das entregas dos sistemas, a iniciar entre setembro e outubro, segundo a mesma fonte.
Com 128 mísseis em cada regimento, o sistema S-400 seria o mais adequado para enfrentar uma ameaça aérea.
Expectativas na Índia
Ao total, o país asiático deverá receber cinco regimentos de S-400, adquiridos em um contrato de US$ 5,43 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões) que data de outubro de 2018.
Segundo fontes do Ministério da Defesa indiano, os armamentos, capazes de detectar e abater bombardeiros, caças, aeronaves de inteligência, mísseis e drones "serão posicionados nas regiões oeste, norte e leste" do país, para lidar tanto com "ameaças oriundas da China quanto do Paquistão", ressaltou o jornal.
Os S-400 indianos estarão armados com mísseis de interceptação com alcance máximo de 120, 200, 250 e 380 km.
Parte do valor da compra dos armamentos já foi paga, ao passo que o resto será quitado com a chegada dos sistemas.
Pressão dos EUA
Insatisfeitos com a aquisição do armamento russo por parte da Índia, os EUA ameaçam o país com sanções para impedir a implementação do contrato.
Por sua parte, Nova Deli tentou através de uma campanha diplomático-militar convencer a administração Trump a aceitar a compra do armamento, ressaltando que se trata de uma "aquisição urgente de segurança nacional".
Além disso, o governo indiano prometeu que não comprometeria a segurança dos sistemas de armas de origem norte-americana através do uso dos S-400.
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