Marinha dos EUA iniciará patrulhamento no Ártico perto da fronteira da Rússia

© Foto / Marinha dos EUA / Jonathan B. TrejoNavio USS Fort McHenry da Marinha americana
Navio USS Fort McHenry da Marinha americana - Sputnik Brasil
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A Marinha dos EUA iniciará patrulhamentos regulares ao largo da costa russa no Ártico para evitar o "avanço de Moscou no Extremo Norte", disse Kenneth Braithwaite, secretário da Marinha dos EUA.

"Vocês verão a Marinha operando novamente acima do Círculo Polar Ártico de forma mais permanente", disse Braithwaite aos jornalistas.

O secretário da Marinha disse que nos próximos anos Washington terá que "operar de forma mais assertiva" no Ártico para desafiar as "reivindicações" da Rússia e da China no Extremo Norte.

Ao ser perguntado se os EUA devem começar a conduzir as missões conhecidas como Operações de Liberdade de Navegação (FONOPs, na sigla em inglês) perto da costa norte da Rússia, Braithwaite comparou a situação na região com o que ocorre no mar do Sul da China, onde Pequim tem disputas territoriais com vários países.

"É mais ou menos a mesma situação no mar do Sul da China em que, quando olhamos as operações de liberdade de navegação e a possibilidade de operar em águas internacionais, os Estados Unidos reivindicam o direito de poder fazê-lo", afirmou secretário da Marinha.

© AP Photo / Steve HelberNavio de desembarque da Marinha dos EUA
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Navio de desembarque da Marinha dos EUA
"Isso nos leva até o [mar de] Barents e em seguida nos leva em torno de Barents e para cima até a península de Kola para estar mais presente naquela parte do mundo. Mais uma vez, onde as vias marítimas se abrem e a passagem do norte se torna navegável, a Marinha dos EUA garantirá que a liberdade de navegação exista para nossos parceiros", ressaltou.

Segundo Braithwaite, a principal vantagem dos EUA no Ártico são os submarinos. Porém, ele acrescentou que a Marinha dos EUA terá que alugar quebra-gelos dos aliados, enquanto a Rússia tem uma grande frota deste tipo de navios e a China constrói embarcações a um ritmo que os EUA simplesmente "não podem igualar", escreve portal Breaking Defense.

A Guarda Costeira norte-americana neste momento só tem dois quebra-gelos, e só um funciona depois que o USS Healy sofreu um incêndio em agosto. Os EUA não devem obter um novo quebra-gelo antes de 2024.

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