Nesta segunda-feira (28), o drone Orion lançou mísseis de pequeno porte pela primeira vez.
"Como parte dos testes em curso do complexo de armas para veículos aéreos não tripulados, o Orion conduziu disparos precisos de mísseis guiados contra alvos terrestres. Desta forma, o equipamento se tornou o primeiro drone russo a usar este tipo de armas", afirmou fonte da Defesa.
A empresa Kronstadt, desenvolvedora dos drones Orion, não comentou estas informações sobre o teste com mísseis.
O Ministério da Defesa da Rússia, nesta segunda-feira, publicou oficialmente em seu site pela primeira vez uma foto da versão de ataque do drone Orion, com bombas KAB-20 suspensas.
A munição do drone pesa 21 quilos e possui uma ogiva de fragmentação altamente explosiva de sete quilos, além de ser equipada com satélite ou laser. A KAB-20 é destinada à eliminação de veículos blindados leves e forças inimigas com alta precisão.
Além do drone Orion, a publicação inclui fotos do drone de ataque Okhotnik, do caça Su-57, do submarino da classe Borei, do tanque T-90M, do tanque Armata e outros equipamentos.
O Orion pode permanecer no ar durante 24 horas. Exteriormente, ele se parece com o drone norte-americano MQ-1 Reaper, tendo uma asa semelhante longa e estreita e estabilizador em forma de V.
O peso máximo da carga é de 200 quilos. Vários tipos de munições de 25 a 100 quilos foram criados especialmente para este drone.
A altitude máxima de voo é de 7.500 metros, atingindo velocidade de 200 km/h. O drone é dirigido por um operador via canal de rádio, o alcance do sinal é de 250 quilômetros.
O nome Orion ficou ligado ao projeto após a apresentação de sua versão para exportação, com características reduzidas. Na indústria russa, o aparelho é designado como "Inokhodets".