O artigo relembra o lançamento simultâneo de quatro mísseis balísticos intercontinentais Bulava durante exercício no mar de Okhotsk, Extremo Norte da Rússia, em 12 de dezembro passado. Nesse dia, a base aérea dos EUA na Alemanha emitiu um alerta de "lançamento real de mísseis no teatro europeu [de operações]".
Segundo o jornal, esta ocorrência mostra que os EUA não descartam um ataque de mísseis contra a Europa e, portanto, estão sempre em alerta. Ao mesmo tempo, os autores reconhecem que, devido à velocidade das armas hipersônicas, existe um risco de "não conseguir acionar o alarme a tempo".
A velocidade destes mísseis é tão alta, chegando a alcançar 27 vezes a velocidade do som (mais de 33.000 km/h) como é o caso do míssil russo Avangard, que podem atingir qualquer lugar do mundo em muito pouco tempo.

"Com o advento das armas hipersônicas, os atuais sistemas de alerta e defesa antimíssil tornam-se inúteis. O tempo de reação se reduz drasticamente", ressalta o artigo.
Especialistas do Conselho Alemão de Relações Exteriores (DGAP) opinam que as armas hipersônicas são capazes de romper o equilíbrio entre as potências nucleares e dificultar as negociações de desarmamento.
De acordo com os analistas, a Rússia e a China lideram no desenvolvimento deste tipo de armamentos, enquanto os EUA "envidam todos os esforços" para recuperar o atraso.
Anteriormente, Maria Zakharova, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse que a situação em torno das armas nucleares dos EUA na Europa é motivo de preocupação em termos de viabilidade do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
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