Em setembro, a DARPA anunciou que havia concluído os testes de transporte de dois veículos de demonstração HAWC (Hypersonic Air-breathing Weapon Concept) e que o míssil estaria voando até o final do ano.
Contudo, fontes citadas pela Air Force Magazine afirmaram que o teste não pôde ser realizado até o final de dezembro, ressaltando que não se trata de erros de projeto, mas sim de erros banais.
A Força Aérea e a DARPA efetuaram recentemente um teste, contudo, o míssil não foi liberado do bombardeiro B-52. Os motivos que teriam causado a nova falha não foram revelados, mas, segundo as fontes, seriam "erros básicos" relacionados à mecânica.

Acredita-se que o míssil, que conta com um sistema de propulsão scramjet, teria ficado danificado, provocando um novo atraso nos ensaios, segundo fontes ligadas à investigação.
A agência do Departamento de Defesa se negou a fornecer detalhes sobre o incidente, alegando que "os detalhes deste tipo de demonstrações de voo são secretos".
Apesar de a DARPA afirmar que o programa HAWC é confidencial, uma fonte familiarizada com o assunto afirmou que os dados não são fornecidos por não ter nada para comemorar.
"Garanto que você teria sabido algo sobre isso se houvesse algo para comemorar", afirmou a fonte.
O incidente é somado a outros contratempos que dificultam o desenvolvimento do programa HAWC, um míssil de cruzeiro hipersônico que requer entrada de ar para combustão. Segundo o cronograma original, o míssil deveria ter realizado o primeiro voo em 2019.
As empresas Lockheed Martin e Raytheon assinaram um acordo de equipe para integrar o projeto HAWC, tendo o motor para a Raytheon sido fornecido pela Northrop Grumman.
O diretor-executivo de aquisições da Força Aérea dos EUA, Will Roper, disse recentemente que o desenvolvimento desta tecnologia está mais avançado do que esperava quando assumiu o cargo, o que mostra o interesse em manter operacional o programa de armas com motor scramjet.
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