Ataques cibernéticos, conflitos assimétricos e vigilância digital entram na lista de "ameaças" e "desafios" imposta ao Reino Unido e aliados por uma Rússia e China "assertivas". A lista parece ser longa, ao menos na mente do alto escalão militar britânico.
Em entrevista, o general Nick Carter definiu a Rússia como uma "ameaça aguda" e chamou a China de "desafio crônico".
O militar britânico acredita que o Reino Unido necessita de uma nova estratégia para responder ao desafio representado por China e Rússia que, segundo o general britânico, consideram o mundo uma "luta contínua sem limites", segundo escreve o jornal.
"Para ganhar, é preciso vencê-las no próprio jogo delas, e isso significa vencê-las abaixo do limiar da guerra", afirmou o general, reforçando a estratégia delineada por ele durante a Conferência do Chefe do Estado-Maior da Defesa anual, realizada na quinta-feira (17).
A estratégia exorta os militares britânicos a "pensarem em várias dimensões", o que significa ser preciso "intensificar a dimensão cibernética enquanto atenuamos nossa postura na dimensão aérea ou marítima e transmitimos um tom de agressão reduzida na dimensão da informação".
Ao mesmo tempo, Nick Carter não descartou uma guerra tradicional, dizendo que os militares britânicos devem recorrer a "todos os instrumentos de estadismo" em disposição, incluindo ideologia, política comercial e poder militar, para ganhar "a competição abaixo do limiar da guerra".
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