A situação de segurança está se deteriorando, por isso seria errado excluir um ataque militar à Suécia e ações militares em seu território, ressaltou o ministro da Defesa da Suécia, Peter Hultqvist, em entrevista ao jornal Dagens Nyheter, comentando o projeto de lei da Suécia recentemente aprovado que prevê aumento dos gastos militares.
Entre outras coisas previstas pelo projeto, nos próximos cinco anos o orçamento crescerá em cerca de 29 bilhões de coroas suecas (aproximadamente R$ 178 bilhões) para 89 bilhões (cerca de R$ 539 bilhões).
"Estamos agindo com base na presunção de que a situação em termos de políticas de segurança continue piorando", ressaltou ele.
Apesar de anteriormente se pensar que um ataque à Suécia é "muito improvável", agora o parlamento e o governo suecos dizem que tal cenário não deve ser descartado e que um grande conflito poderia "começar com uma ofensiva contra a Suécia", continuou o ministro.
"A questão pode ser sobre nós impedirmos outro país de receber assistência e criar uma barreira entre nós e, por exemplo, a Finlândia. Ou se o território da Suécia é desejado por outras razões", explicou o ministro.
Ao atacar a Suécia para "criar caos e suprimir a vontade de resistência", o inimigo pode usar várias armas, desde mísseis balísticos até ataques de hackers, conta ele, adicionando que algumas regiões do país nórdico podem "sofrer de ação militar brutal".
Além do mais, o ministro admitiu que não desejava começar a apontar dedos a qualquer possível agressor, mas mencionou a Rússia como o possível adversário.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia Maria Zakharova declarou, em resposta à iniciativa legislativa da Suécia, que as "fobias antirrussas" são "o resultado da pressão externa sobre Estocolmo", em particular por parte da OTAN.
O reino nórdico realiza regularmente exercícios com seus parceiros da OTAN, incluindo exercícios na Europa Oriental ao longo das fronteiras ocidentais da Rússia.
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