Segundo o especialista H.I. Sutton, o aprimoramento do arsenal dos submarinos poderá ser feito em breve com um novo míssil que terá precisão semelhante à de mísseis de cruzeiro e com raio de ação aumentado.
Entretanto, o armamento, em desenvolvimento no contexto do programa de Ataque Imediato Convencional (CPS, na sigla em inglês), terá velocidade hipersônica ultrapassando Mach 5.
Segundo disse Sutton em publicação no portal Naval News, a Marinha dos EUA planeja empregar tal míssil nos submarinos da classe Ohio.
Ainda em 17 de novembro, o chefe dos Programas de Sistemas Estratégicos da Marinha americana, vice-almirante Johnny Wolfe, afirmou durante o simpósio anual da Liga Naval de Submarinos nos EUA que os submarinos nucleares operadores de mísseis de cruzeiro do país deverão já ter uma "capacidade operacional limitada" de uma arma hipersônica em torno de 2025, publicou o portal USNI News.
Por que os submarinos da classe Ohio?
Explicando a razão da possível escolha da classe de submarinos para receber tal armamento em primeiro lugar, Sutton afirmou:
"Eles são de longe as plataformas de ataque convencional mais armadas no campo de combate submarino. Os quatro submarinos de mísseis guiados da classe Ohio podem levar um total de 154 mísseis de cruzeiro de ataque terrestre Tomahawk em seus silos de mísseis."
Contudo, uma vez carregados nos tubos de torpedo, tal capacidade sobe para 176 mísseis.
Embora ainda não se saiba quantos mísseis hipersônicos cada silo poderia abrigar, acredita-se que seriam dois ou três mísseis. Desta forma, um submarino da classe poderia sozinho carregar 44 ou 66 mísseis, tendo em vista os 22 tubos presentes.
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