Enquanto a frota norte-americana no Pacífico lida com a expansão da Marinha da China, que agora possui mais embarcações do que a força naval norte-americana nas suas duas costas combinadas, os americanos estão equipando seus submarinos com armas de longo alcance, incluindo o anunciado míssil Maritime Strike Tomahawk (MST), disse o vice-almirante Daryl Caudle, citado pelo portal Defense News.
"Estamos aumentando nosso alcance e a forma como lançamos efeitos cinéticos", afirma Caudle. "São torpedos de longo alcance, é claro, porque esta é nossa arma clandestina, mas também levando de volta os torpedos Harpoon ao Pacífico. Testamos essa capacidade e sabemos que funciona. A arma, como todo mundo sabe, tem limitações, mas ainda nos dá alguma capacidade de confronto. E também estamos pressionando fortemente para que os mísseis Maritime Strike Tomahawk sejam construídos".
Caudle acrescentou que estes mísseis antinavio, com o alcance de 1.600 quilômetros, vão aumentar exponencialmente o alcance dos submarinos no Pacífico. Se prevê que o novo armamento entre em serviço em 2023.

Segundo a Marinha dos EUA, o novo buscador destes mísseis "permite atingir alvos marítimos em movimento através de orientação a meio da trajetória por meio de um terceiro recurso ou em modo de busca, até a área final de incerteza do buscador".
Autoridades navais norte-americanas têm salientado a importância crucial dos submarinos em um eventual conflito com a China, porém, o número total destas embarcações nos EUA deverá diminuir de 50 para 42 até o final da década atual.
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