O Instituto de Shenyang e o departamento militar do AVIC Manufacturing Technology, ambos na China, estabeleceram em conjunto o denominado J.J. em 2018, com o objetivo de fabricar um novo tipo de caça, reportou o jornal Global Times, citando um artigo que ambas as companhias partilharam na plataforma social WeChat.
A equipe está concentrada em desenvolver um modelo com entrada de motor curva, no formato da letra S. Apesar de serem equipamentos difíceis de fabricar e integrar, os motores com entrada curva conseguem bloquear a visão das turbinas do motor, o que reduz a presença do avião nos radares, conta o portal The National Interest.
Ainda não se sabe se o design da nova aeronave é totalmente novo ou uma otimização do caça furtivo já existente, o FC-31, que nunca foi comprado por ninguém. A falta de compra deste aparelho pode se dever a rumores de que a versão atual iria ainda ser desenvolvida.
Porém, os caças J-20, que começaram a operar em 2019, vão continuar a ser utilizadas, o que indica que o FC-31 pode ter sido mais um erro de projeto.

À lista de projetos fracassados, ou de projetos ainda por terminar, juntam-se os caças J-18 e H-20, com as funções de pouso vertical e de bombardeamento pesado que foge de radares, respetivamente.
Quantos desses projetos vão triunfar ou ficar por completar? Esta é ainda uma questão sem resposta.
Contudo, mesmo sem sucesso iminente à vista, um avião desenvolvido na China terá maior probabilidade de servir militarmente do que qualquer outro avião que um país pequeno esteja tentando desenvolver. Na verdade, a China é o segundo maior investidor nas suas forças armadas, gastando mais de US$ 200 bilhões (R$ 1 trilhão, aproximadamente) anualmente, e ficando atrás dos EUA e do seu gasto de US$ 700 bilhões anuais (R$ 4 trilhões, aproximadamente).

Contudo, o mercado internacional para caças furtivos não se apresenta positivo para nenhum dos lados, fabricantes e compradores, uma vez que recentemente tem ocorrido várias explosões com essas aeronaves. Deste modo, os países deverão optar por opções mais seguras e avançadas.
Na verdade, Richard Aboulafia, analista do Teal Group, com base em Virgínia, EUA, conta ao The National Interest que a maioria dos "conceitos de caças de guerra nacionais são quase sempre uma péssima ideia".
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