De acordo com tenente-coronel David Morgan, cada parte das Forças Armadas dos Estados Unidos realiza um treinamento específico. Um soldado médio, piloto ou fuzileiro não tem conhecimento de defesa contra drones, pois não estão incluídos no programa de treinamento básico.
"Atualmente, no Departamento [de Defesa] não temos ligações comuns ou conteúdos equivalentes para formação em defesa contra drones", comentou Morgan citado pelo portal Defense News.
A criação de um escritório de treinamento para combater pequenos drones é parte de um esforço maior do Pentágono para desenvolver capacidades duradouras contra o ritmo progressivo das ameaças de veículos aéreos não tripulados.
O Escritório Conjunto de Sistemas de Veículos Aéreos Não Tripulados de Pequena Dimensão (JCO, na sigla em inglês), criado no início deste ano, selecionou sistemas provisórios para preencher o vazio enquanto desenvolve capacidades para ameaças futuras.
O escritório desenvolveu um programa de instruções comuns de contra-ataque a pequenos drones. No futuro, o programa publicará táticas, técnicas e procedimentos conjuntos, atualizando a doutrina existente para refinar e melhorar as linhas de base educativas em todas as Forças Armadas dos EUA, segundo Morgan.
O programa também criará princípios básicos de identificação e emprego para todos os sistemas de contra-ataque a drones em todos os níveis de programa conjunto de formação.
As tropas receberão mais oportunidades de treinamento para obter uma compreensão avançada das estruturas conjuntas de comando e controle nas orientações para o emprego das mesmas, assim como táticas, técnicas e procedimentos.
O JCO planeja estabelecer uma academia em Fort Sill, Oklahoma, que utilizará a instrução anteriormente desenvolvida em Yuma Proving Ground, Arizona, enquanto estabelece um programa novo de instrução conjunta de contra-ataque a drones.
