Um desses incidentes ocorreu em 10 de setembro passado. O Ministério da Defesa de Taiwan informou que, na manhã desse dia, diversas aeronaves chinesas, incluindo um caça Su-30 e aviões de transporte Y-8, haviam violado a zona de identificação de defesa aérea de Taipé.
Na ocasião, um caça Su-30 foi monitorado e interceptado por aeronaves F-16 de Taiwan, ressalta a mídia, tendo o F-16 obrigado os aviões chineses a abandonar a área.
Ontem (15), um ex-piloto da Força Aérea, Jao Tzu-chiang, revelou pormenores do incidente de setembro. Segundo ele, dois caças da Força Aérea de Taiwan escoltaram várias aeronaves chinesas após suposta violação da zona, afirmando que o caça Su-30 chinês tentou se aproximar para interceptar as aeronaves enviadas por Taipé.

Entretanto, em resposta, os pilotos dos F-16 realizaram manobras para elevar a altitude, obtendo uma posição superior para fazer com que os caças chineses deixassem a região, afirmou o ex-piloto.
"Se nossos aviões se encontrarem com os deles, devemos esperar que podemos nos esconder atrás e por cima do inimigo, para então pegá-los. Quando você o pega nesta direção, quando ele tenta se mover para a esquerda ou direita ou para cima e para baixo, ele não tem como reagir", afirmou.
O ex-piloto também ressaltou que o Su-30 é um caça de superioridade aérea com uma variedade de mísseis ar-ar e ar-terra, que representa uma certa ameaça para as aeronaves de Taiwan.
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