Em Nagorno-Karabakh foram mortos 93 mercenários da Síria, diz fonte

© AP Photo / Ricard Garcia VilanovaMercenários sírios na cidade líbia de Trípoli
Mercenários sírios na cidade líbia de Trípoli - Sputnik Brasil
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Na região em conflito foram mortos 93 combatentes de origem síria; a maioria dos corpos já foi repatriada, revela fonte.

Em Nagorno-Karabakh foram mortos até agora 93 mercenários da Síria. Os corpos de 53 deles foram levados ontem (5) para a Síria, disseram à Sputnik fontes da oposição síria familiarizadas com a situação.

"No domingo (4) foram repatriados os corpos de 53 mercenários. Desta forma, sobe para 93 o número de mercenários sírios mortos [em Nagorno-Karabakh]", disse uma fonte da oposição na Síria.

Fora isso, de acordo com suas informações, neste final de semana foi enviado à zona de conflito um terceiro grupo de combatentes. "Enviaram 430 homens", agrega.

De acordo com outra fonte consultada pela Sputnik na Síria, a partir de 1º de outubro se encontravam em Nagorno-Karabakh 322 mercenários sírios bem equipados.

Recentemente, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que 300 combatentes sírios foram enviados a Baku (Azerbaijão) através da cidade turca de Gaziantep. Segundo ele, essas pessoas foram identificadas e pertencem a um grupo que opera na área de Aleppo.

Porém, logo depois, Ilham Aliev, presidente do Azerbaijão, negou a informação, exigindo da França desculpas oficiais pelo anúncio.

© Sputnik / Ministério da Defesa do Azerbaijão  / Acessar o banco de imagensPeças de artilharia sendo usadas no conflito em Nagorno-Karabakh (foto de arquivo)
Em Nagorno-Karabakh foram mortos 93 mercenários da Síria, diz fonte - Sputnik Brasil
Peças de artilharia sendo usadas no conflito em Nagorno-Karabakh (foto de arquivo)

O conflito, que se agravou em 27 de setembro, teve início em fevereiro de 1988, quando Nagorno-Karabakh declarou independência em relação à República Socialista Soviética do Azerbaijão, iniciando uma guerra que culminou com a perda de controle do território pelo Azerbaijão.

Contudo, Baku tem mantido firme sua intenção de restabelecer a soberania sobre o território, protegido pelas Forças Armadas da Armênia, sem que ambas as partes considerem negociações de paz.

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