Autoridade dos Marines dos EUA diz que presença deve ser reforçada no Pacífico

© REUTERS / Marinha dos EUA Porta-aviões dos EUA Carl Vinson no oceano pacífico, em 30 de janeiro de 2017
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De acordo com uma das principais autoridade militares dos EUA, as Forças Armadas de seu país devem ser redistribuídas no Pacífico.

Depois da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coreia, a presença da Marinha e Corpo de Fuzileiros dos EUA se organizou para responder a uma possível crise na península coreana. Porém, a crescente rivalidade com a China pede uma nova estratégica, acredita o general David Berger, comandante do Corpo de Fuzileiros, conforme cita o portal Defense News.

"Sei que estamos considerando a postura das forças dos EUA no Pacífico", disse Berger em uma audiência virtual durante a conferência anual Fuzileiro dos Dias Modernos. "Elas foram bem projetadas e bem construídas, se direcionando da Califórnia até o Japão como uma flecha à península coreana, para garantir que se houver outro problema na península, estaríamos bem posicionados para o resolver."

Contudo, o militar acrescenta que "não é uma boa distribuição para daqui a dez anos ou daqui a 20 anos. Precisamos olhar para isso de novo", acrescentou.

Atualmente, a presença naval e dos fuzileiros dos EUA no Pacífico Ocidental se concentra no Japão, onde conta com porta-aviões, cruzadores, destróieres e mais de 18 mil fuzileiros, segundo o portal das forças norte-americanas no Japão.

© AFP 2023 / Yoshikazu TSUNOMilitares norte-americanos junto a caças F-22A Raptor da Força Aérea dos EUA na base militar estadunidense, na ilha de Okinawa, Japão
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Militares norte-americanos junto a caças F-22A Raptor da Força Aérea dos EUA na base militar estadunidense, na ilha de Okinawa, Japão

Analistas alertam que esta forte concentração pode representar um risco, uma vez que bases fixas são cada vez mais vulneráveis para eventuais ataques da China. O Relatório sobre o Poder da China de 2020 referiu o aumento nos últimos anos da capacidade da China atacar alvos tanto no Japão como na ilha de Guam, onde os EUA possuem também uma forte presença militar.

"A modernização militar resultou na rápida transformação da força de mísseis [do Exército de Libertação Popular da China]", informa o relatório. "As bases dos EUA no Japão estão ao alcance de um número cada vez maior de [mísseis] chineses."

Para responder a estes desafios, "temos que nos espalhar [...] Então, nossa postura deve mudar", acredita Berger.

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