De acordo com o portal USNI News, a decisão foi tomada devido à suposta "ameaça" dos mísseis cada vez mais letais da Rússia e da China.
O esforço norte-americano tem como objetivo substituir a grande frota de caças-bombardeiros F/A-18 E/F Super Hornet e aviões de guerra eletrônica EA-18G Growler a partir de 2030.
O chefe de aquisições da Marinha, James Geurts, declarou aos jornalistas que o serviço criou um escritório de programas para a iniciativa, chamada Domínio Aéreo de Última Geração (NGAD, na sigla em inglês).
O estabelecimento do escritório do programa NGAD do Comando de Sistemas Aéreos Navais (NAVAIR, na sigla em inglês) foi realizado em um momento em que o Pentágono enfrenta restrições orçamentárias.
É provável que a Marinha vise obter uma aeronave de combate tripulada que inclua muitas das capacidades do F-35C Lightning II Joint Strike Fighter, porém com a tecnologia atualizada e um alcance maior, comentou Bryan Clark, especialista naval do Instituto Hudson.
Em comparação com os mais de 1.100 quilômetros de alcance de combate do F-35, Clark afirmou que tem a "impressão" de que a Marinha espera desenvolver um novo caça com um alcance de mais de 1.600 quilômetros.
No entanto, "a ideia de seguir construindo novos aviões tripulados com maior alcance para superar a capacidade da China, Rússia e Irã de atacar os porta-aviões com mísseis de longo alcance é uma estratégia fracassada, pois os mísseis são mais baratos", observou.
"Os aviões são caros. Então você está em desvantagem se comparar os custos", explicou o especialista.