Marinha dos EUA inicia desenvolvimento de novo caça-bombardeiro de 6ª geração

© REUTERS / Força Aérea dos EUA, Shawn NickelF-18E Super Hornet da Força Naval dos EUA
F-18E Super Hornet da Força Naval dos EUA - Sputnik Brasil
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A Marinha dos EUA iniciou o desenvolvimento de um novo caça-bombardeiro, pela primeira vez em quase 20 anos.

De acordo com o portal USNI News, a decisão foi tomada devido à suposta "ameaça" dos mísseis cada vez mais letais da Rússia e da China.

O esforço norte-americano tem como objetivo substituir a grande frota de caças-bombardeiros F/A-18 E/F Super Hornet e aviões de guerra eletrônica EA-18G Growler a partir de 2030.

O chefe de aquisições da Marinha, James Geurts, declarou aos jornalistas que o serviço criou um escritório de programas para a iniciativa, chamada Domínio Aéreo de Última Geração (NGAD, na sigla em inglês).

O estabelecimento do escritório do programa NGAD do Comando de Sistemas Aéreos Navais (NAVAIR, na sigla em inglês) foi realizado em um momento em que o Pentágono enfrenta restrições orçamentárias.

© REUTERS / Marinha dos EUA/Erik HildebrandtCaça-bombardeiro americano F/A-18F Super Hornet sobrevoa porta-aviões da Marinha dos EUA, USS Gerald R. Ford, no Atlântico
Marinha dos EUA inicia desenvolvimento de novo caça-bombardeiro de 6ª geração - Sputnik Brasil
Caça-bombardeiro americano F/A-18F Super Hornet sobrevoa porta-aviões da Marinha dos EUA, USS Gerald R. Ford, no Atlântico

É provável que a Marinha vise obter uma aeronave de combate tripulada que inclua muitas das capacidades do F-35C Lightning II Joint Strike Fighter, porém com a tecnologia atualizada e um alcance maior, comentou Bryan Clark, especialista naval do Instituto Hudson.

Em comparação com os mais de 1.100 quilômetros de alcance de combate do F-35, Clark afirmou que tem a "impressão" de que a Marinha espera desenvolver um novo caça com um alcance de mais de 1.600 quilômetros.

No entanto, "a ideia de seguir construindo novos aviões tripulados com maior alcance para superar a capacidade da China, Rússia e Irã de atacar os porta-aviões com mísseis de longo alcance é uma estratégia fracassada, pois os mísseis são mais baratos", observou.

"Os aviões são caros. Então você está em desvantagem se comparar os custos", explicou o especialista.

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