Congressistas norte-americanos teriam bloqueado venda de armas à Turquia por 2 anos

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Segundo um relatório do portal Defense News, legisladores dos EUA bloquearam a venda de armas a Ancara, dizendo que o sistema russo de defesa antiaérea S-400 é um entrave ao negócio.

Uma equipe de legisladores democratas e republicanos norte-americanos tem tomado medidas nos últimos dois anos para bloquear a venda de armas à Turquia, informou na quarta-feira (12) o portal Defense News, citando fontes do Congresso, da administração Trump e da indústria de defesa.

"Quatro membros-chave do Congresso, agindo individual ou coletivamente, silenciosamente congelaram grandes vendas de armas para a Turquia por quase dois anos em uma ação destinada a pressionar Ancara a abandonar o sistema russo de defesa antiaérea S-400", afirma o relatório.

A mídia indica que os legisladores envolvidos são Jim Risch, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, Elliot Engel, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, e os congressistas Bob Menendez e Mike McCaul.

Risch disse ao Defense News que não apoiará a venda de armas à Turquia até que as questões relacionadas ao uso do sistema de defesa S-400 da Rússia sejam resolvidas.

O relatório também afirma, segundo duas fontes de montadoras dos EUA, que a indústria não fez um grande esforço para abrir um caminho de vendas para a Turquia.

Relações Ancara-Washington

Os EUA tomaram várias medidas desde 2018 para pressionar o governo turco a cancelar a aquisição dos S-400, inclusive excluindo o país do fornecimento da aeronave F-35, apesar do fato de que isso aumenta os custos do programa.

Os Estados Unidos propuseram comprar o S-400 de Ancara, em uma tentativa de sair do impasse. Washington garante que o sistema russo de defesa antiaérea é incompatível com as normas de segurança da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), e pode comprometer as operações dos aviões F-35.

A Turquia prometeu repetidamente ativar seu sistema de mísseis, entregue pela Rússia em meados de 2019, apesar das ameaças de sanções por parte dos EUA.

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