EUA 'se atrasam para festa' no Ártico após 'agressões' sino-russas, mas se darão bem, diz Pompeo

© Sputnik / Vera KostamoQuebra-gelo da Rússia no oceano Ártico
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Washington e aliados têm levado demasiado tempo para reagir à expansão de Rússia e China no Ártico, afirmou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ao se mostrar confiante de que EUA terão "sucesso" em se reforçar na região.

"Eu penso que todos nós temos sido um pouco ingênuos vendo não só os russos, mas o interesse da China lá [no Ártico] continuar se tornando cada vez mais agressivo", afirmou Pompeo na quarta-feira (22) escreve agência Reuters.

"Estamos um pouco atrasados. Não faz mal, já me atrasei para festas antes e me diverti muito. Seremos bem-sucedidos", acrescentou o secretário norte-americano.

A expansão rumo ao Ártico está na pauta dos EUA já há algum tempo, e vem ganhando mais importância na administração Trump. O exemplo mais recente disso corresponde à sugestão do presidente Donald Trump de comprar a Groenlândia da Dinamarca. A enorme ilha se localiza quase inteiramente dentro do Círculo Polar Ártico.

Fuzileiros navais dos EUA enviarão mais tropas à Noruega durante exercícios

Conforme o ministro da Defesa norueguês, Frank Bakke-Jensen, a presença dos EUA no país nórdico passará a ser mais dinâmica. Em vez de manter um contingente de 700 militares na Noruega, a presença de soldados norte-americanos vai aumentar durante exercícios e diminuir "em tempos de paz".

CC0 / Departamento de Defesa dos EUA / Fuzileiros navais dos EUA na Noruega participam dos exercícios Cold Response
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Fuzileiros navais dos EUA na Noruega participam dos exercícios Cold Response

Major Adrian Rankine-Galloway, do Comando Europeu das Forças Navais dos EUA, disse que a participação americana em exercícios noruegueses aumentará, enquanto a presença das forças será mais dinâmica.

"Esperamos enviar aproximadamente 400 fuzileiros navais para a Noruega até final de [novembro] deste ano, e cerca de mil fuzileiros navais no início de 2021", ressaltou.

A presença dos fuzileiros navais dos EUA tem sido um pomo da discórdia entre Oslo e Moscou em meio a reforços militares mútuos.

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