Forças Aérea e Espacial dos EUA reveem estratégica para o Ártico

© AP Photo / Justin ConnaherSoldados dos EUA fazem treinamento com sapatos especiais para uso na neve, em treinamento chamado "Luz do Ártico", em 2012 (foto de arquivo)
Soldados dos EUA fazem treinamento com sapatos especiais para uso na neve, em treinamento chamado Luz do Ártico, em 2012 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Com o aumento da competição na região do Ártico, o Departamento da Força Aérea dos EUA vai priorizar a realização de investimentos que permitam uma maior conectividade entre os recursos militares do país.

"Alerta de mísseis, capacidades espaciais e aéreas, como você combina a quinta e quarta geração [de caças] [...] Será esse cada vez mais o caso quando olhamos para o futuro da guerra, em que os dados serão o meio com o qual vamos operar", afirmou o general da Força Aérea dos EUA, Dave Goldfein, no lançamento de um nova estratégia do Departamento para o Ártico, citado pelo portal Defense News.

"É o acesso a dados, sua manipulação à velocidade da relevância; como construímos as redes que podemos operar sem descontinuidade, [tudo isso] é onde veremos a maior parte de nossos investimentos", afirma Goldfein.

Segundo a nova estratégia, a Força Aérea e a Força Espacial dos Estados Unidos se comprometem a aumentar suas capacidades de defesa antimísseis no Ártico, explorando novas tecnologias de comunicação e vigilância, além de modernizar suas infraestruturas na região.

© Foto / Marinha dos EUAMarinheiro estadunidense no mar de Beaufort, no Ártico
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Marinheiro estadunidense no mar de Beaufort, no Ártico

Apesar de apontar o aumento de investimentos em diversas áreas, a estratégia não esclarece os valores destinados a este objetivo.

Conforme o planejamento, as várias forças vão trabalhar conjuntamente para explorar novas tecnologias que permitam expandir a conectividade entre as forças militares na região, com novas conexões de dados e cobertura de satélite.

Considerando a defesa antimísseis, há o interesse de "continuar trabalhando com o Canadá para identificar soluções materiais e não materiais para o Sistema de Alerta do Norte", assim como modernizar o sistema de vigilância de defesa antimísseis.

A Força Espacial norte-americana vai "desenvolver e modernizar os meios existentes no Ártico, necessários para garantir o acesso e a liberdade de operar no espaço", indica a estratégia, sem estipular quais os tipos de capacidades necessárias.

Além disso, serão também desenvolvidos meios para prever mudanças climáticas e ambientais com mais precisão.

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