O programa de caças F-35 aumentará em aproximadamente US$ 600 milhões (R$ 3,2 bilhões), provocando uma subida do preço de cada unidade em aproximadamente US$ 9 milhões (R$ 48 milhões), afirmou o chefe da Secretaria das Indústrias de Defesa da Turquia, Ismail Demir.
Ele acrescentou que seu país manterá em segredo os dados sobre o sistema de mísseis antiaéreos russos S-400, e não permitirá nenhum vazamento de informação em relação ao F-35 Lightning II, apesar da expulsão.
"Eles [os norte-americanos] conhecem o risco [de um vazamento de informação à Rússia], estão 100% seguros disso. Porém, não estão tratando de nos convencer. Eles não precisam disso. Não querem trabalhar conosco para nos convencer [desse risco]", declarou Demir ao Millyet.
Os senadores republicanos James Lankford e Thom Tillis, assim como os senadores democratas Jeanne Shaheen e Chris Van Hollen haviam exigido que a Turquia fosse excluída de forma permanente do programa de construção do caça de quinta geração F-35.
Sanções da China contra Lockheed Martin podem atingir caças F-35.https://t.co/UJDCa19djt
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) July 15, 2020
Depois que a Turquia adquiriu os sistemas russos S-400, Washington anunciou que poderia excluir o país do programa F-35 e recusou entregar os caças a Ancara.
Em resposta, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, exigiu que o dinheiro pago pela Turquia fosse devolvido ou que os caças fossem entregues. Enquanto isso, a Força Aérea dos EUA iniciou o processo de apropriação dos caças que haviam sido construídos para Ancara.