Após Trump confirmar rumores de que, ao longo dos próximos meses, planeja retirar 10 mil dos 34.500 militares norte-americanos presentes na Alemanha, um grupo de senadores propôs uma emenda que iria congelar o número de soldados em território alemão, informa o portal Defense News.
O presidente do Comitê das Forças Armadas do Congresso, Adam Smith, informou nesta terça-feira (30) que o plano do presidente é estrategicamente infundado e que o Congresso deveria bloquear a administração até que esta apresente a sua argumentação.
"É possível que exista um cenário em que o reposicionamento de tropas para fora da Alemanha seja do nosso interesse de segurança nacional. O presidente não apresentou tal cenário até então, o [Departamento de Defesa] não apresentou essa questão até então, e o presidente está a fazê-lo de uma forma muito desordenada", afirmou Smith em uma coletiva de imprensa.
Em 24 de junho, em uma reunião com o presidente polonês Andrzej Duda, o mandatário dos EUA anunciou planos de deslocar parte das tropas presentes na Alemanha para a Polônia, dizendo que algumas "voltariam para casa". Ele repetiu acusações de que a Alemanha não pagaria a tempo suas obrigações com a OTAN.

Ainda que o Senado tenha começado nesta semana a debater a Lei de Autorização de Defesa Nacional para 2021, não está claro se a emenda será aprovada. Enquanto isso, seus autores alertam que esta retirada pode enfraquecer a OTAN e os interesses nacionais dos EUA.
"Não podemos abandonar nossos compromissos com nossos aliados, devemos, sim, fortalecer nossas alianças [...]", afirmou Mitt Romney, um dos autores da proposta.
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