Submarinos e navios da OTAN iniciam manobras de guerra subaquática no Atlântico Norte (FOTOS)

© REUTERS / Antonio ParrinelloNavios de guerra envolvidos nos exercícios militares anti-submarinos da OTAN Dynamic Manta 2017, no Mar Mediterrâneo, Itália, em 13 de março de 2017
Navios de guerra envolvidos nos exercícios militares anti-submarinos da OTAN Dynamic Manta 2017, no Mar Mediterrâneo, Itália, em 13 de março de 2017 - Sputnik Brasil
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EUA e aliados da OTAN iniciaram nesta segunda-feira (29) exercícios navais na costa da Islândia, região onde os parceiros de Washington alertam que Rússia está tendo um comportamento mais agressivo.

Seis países aliados estão aperfeiçoando habilidades de guerra submarina e capacidades furtivas de tripulações nas manobras da OTAN Dynamic Mongoose (Mangusto Dinâmico), informa o bloco.

"Cada navio de superfície vai ter a oportunidade de conduzir uma variedade de operações de guerra submarina. Por sua vez, os submarinos vão entrar em turnos caçando e sendo caçados, coordenando estreitamente os seus esforços com os participantes aéreos e de superfície", declarou em comunicado Comando Marítimo da OTAN. Além disso, manobras estão contando com participação de aeronaves de patrulha marítima.

Os treinamentos da OTAN visam dar mais atenção a região do Ártico e do Atlântico Norte, "onde a Rússia vem aumentando a presença", e onde o degelo está facilitando as atividades marítimas e navegação dos navios tanto comerciais como militares, afirmaram aliados da OTAN, citados pelo portal Stars and Stripes.

​Hoje (29), Marinha Real britânica justa-se a Canadá, França, Alemanha, Noruega e EUA em exercícios de caça submarina da OTAN, que durarão 14 dias na Islândia.

Moscou tem tido "uma abordagem agressiva no Ártico", reocupando antigas bases soviéticas e implantando sistemas de defesa antiaérea, comentou na semana passada comandante da Marinha dos EUA na Europa, almirante James Foggo.

Dos exercícios da OTAN que devem durar até 10 de julho participam forças militares dos EUA, Canadá, França, Alemanha, Noruega e Reino Unido.

No início de maio, pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria, forças navais da OTAN navegam no mar de Barents, o que refletiria a importância do Ártico na nova estratégia de Washington contra a Rússia.

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