Governo Trump estuda mudar regras sobre vendas de armas para outros países, diz revista

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Um piloto de F-35 se prepara para decolar nos EUA - Sputnik Brasil
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O governo de Donald Trump discute internamente a possibilidade de encerrar um procedimento de quase 40 anos de notificar o Congresso sobre todas as principais vendas de armas dos EUA a outros países.

A pauta entrou em discussão por conta da frustração de membros do gabinete de Trump com atrasos e dificuldades impostas ao comércio de armas pelo Congresso. Vendas de grande porte para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos que foram barradas pelo Congresso são um dos pontos centrais da discussão, de acordo com a revista Foreign Policy.

Membros da Câmara dos Representantes e do Senado tentaram impedir essas vendas, expressando preocupação com questões de direitos humanos e o assassinato de civis em ações da coalizão liderada pela Arábia Saudita em sua guerra contra rebeldes apoiados pelo Irã no Iêmen, informou a publicação.

Sob as novas regras que estão sendo discutidas, o governo ainda enviaria notificações formais ao Congresso para revisão, dando aos legisladores a chance de bloquear as vendas em um período de 30 dias ao aprovar uma resolução conjunta contrária ao acordo comercial. Para aliados próximos dos EUA, incluindo membros da OTAN, Israel, Japão e Austrália, o período seria de apenas 15 dias.

O período mais longo para barrar possíveis vendas que está em vigor hoje permite que os legisladores e suas equipes do Congresso e os Departamentos de Estado e Defesa discutam e resolvam suas preocupações e posições divergentes.

Em maio de 2019, Trump declarou emergência nacional para contornar o Congresso depois que parlamentares de ambos os partidos bloquearam uma venda de armas de US$ 8 bilhões para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

No mês passado, um funcionário do Departamento de Estado que estava investigando se o acordo foi aprovado de forma inadequada foi demitido por Trump a pedido do secretário de Estado Mike Pompeo.

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