Em um possível conflito com China, EUA enfrentariam problemas em sua indústria naval, diz general

© AP Photo / Mass Communication Specialist 1st Class Peter Burghart/U.S. NavyDestroier USS Fitzgerald (DDG62) durante obras de reparo após colisão com navio mercante (foto de arquivo)
Destroier USS Fitzgerald (DDG62) durante obras de reparo após colisão com navio mercante (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Em um documento de 22 páginas, o general David Berger do Corpo de Fuzileiros dos EUA afirma que atual plano da Marinha americana quanto aos navios anfíbios é "obsoleto".

Para o general, a China teria vantagem em um hipotético conflito, ao poder repor navios danificados e com problemas de forma mais rápida do que os estaleiros dos EUA.

Atualmente, Berger traça planos que visam reformar a forma de trabalho dos militares dos EUA, em particular na região do Pacífico visando enfrentar os "desafios apresentados pela China", publicou o portal Breaking Defense.

Para ele, o emprego de grandes navios em um conflito com a China não seria vantajoso, tendo em conta que Pequim dispõe de mísseis guiados de alta precisão.

Berger sublinha a necessidade de uma nova reflexão sobre como o Corpo de Fuzileiros Navais e a Marinha irão combater um exército chinês avançado que pode controlar ilhas, costas e vastas faixas do mar com porta-aviões, uma grande frota oceânica e munições de precisão de longo alcance.

Problemas nos estaleiros

Contudo, além de considerar o uso de navios anfíbios obsoleto, o general ressaltou em um documento de 22 páginas como a China poderia superar os EUA devido ao trabalho de seus estaleiros, reportou a mídia.

"Estes navios magníficos e de vários propósitos são extremamente caros, o que significa que nunca teríamos o número desejado [...] Repor os navios perdidos em combate vai ser problemático na medida em que nossa base industrial se reduziu, enquanto os adversários expandiram sua capacidade de construção naval", afirmou.

Ressaltando os problemas da indústria naval americana, Berger acrescentou:

"Em um conflito prolongado, os EUA serão os últimos em uma corrida de produção, revertendo a vantagem que tivemos durante a Segunda Guerra Mundial, quando lutamos pela última vez contra um competidor de igual para igual."

Recentemente a capacidade de conserto dos meios navais americanos ficou consideravelmente comprometida no contexto da pandemia da COVID-19.

Frota de navios pequenos

Sugerindo ideias para solucionar o problema, o general David Berger acredita que o poder naval de seu país deve ser aprimorado com navios de menor porte, que seriam mais difíceis de destruir do que a atual frota anfíbia.

Contudo, tais navios não substituiriam os de maior porte, mas seriam meios adicionais.

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