A Marinha dos EUA pretende ampliar o alcance de seus porta-aviões em centenas de quilômetros utilizando o drone de reabastecimento MQ-25 Stingray. E, para ampliação do alcance, já pagou à Boeing aproximadamente US$ 805 milhões (R$ 4 bilhões) por três aeronaves de teste.
Entretanto, caso a Marinha não se apresse em concluir as modernizações necessárias do sistema em dois porta-aviões enquanto estiverem no porto, o drone poderá sofrer um atraso nos testes de até três anos.
"De acordo com os oficiais do programa, a Marinha antecipou a submissão de preços estratégicos a baixo custo para este contrato devido aos investimentos realizados antes do prêmio de desenvolvimento", escreveu a Auditoria-Geral dos EUA (GAO, na sigla em inglês).
"Os funcionários do programa declararam que, entre outras coisas, a incapacidade da Marinha em manter seus compromissos de cronograma poderia exigir alterações no contrato, que impactariam nos termos dos preços fixados. A Marinha enfrenta flexibilidade limitada para instalar centros de controle MQ-25 em porta-aviões. Caso a Marinha perca alguma janela de instalação prevista, o programa terá que estender o teste do desenvolvimento do MQ-25 em até três anos [...]. Este atraso poderá resultar em um aumento de custo", alertou a GAO.

Por sua vez, oficiais da Marinha norte-americana acreditam que o atraso de três anos seja absolutamente improvável de ocorrer, pois acreditam que tudo será feito para que o cronograma seja seguido como previsto, segundo informou ao portal Defense News, Jamie Cosgrove, porta-voz do Comando de Sistemas Aeronavais.
"Caso um desses cenários improváveis ocorra, o programa reavaliará o cronograma e determinará a melhor forma de amenizar os impactos do cronograma para entregar o MQ-25 à Marinha o mais rápido possível", ressaltou.
Os porta-aviões em questão são o USS Carl Vinson e USS George HW Bush, que precisam de equipamentos especiais de controle e rede para apoiar a operação do drone a partir de seus decks de voo.
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